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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Texto 6

O carro abafado, somente o ar condicionado. Pingos de chuva batendo na janela, que visão mais bela. Assim era a manhã de domingo, muitos se perguntavam se a mãe natureza estivesse tirando umas férias prolongadas desse mundo cheio de devastação. Para um trabalho sempre a em troca o descanso no final do dia, da tarde ou ate da noite. Talvez fosse o que ela fez, pediu ao dono do mundo, o dono daquilo tudo, um descanso. Mas em troca recebemos devastações, ilusões e quase o fim. Porque ela tirou férias? Quem não cansa? Tendo trabalho para fazer o tempo todo? E o pior, foi à gente que acabou por dar esse tanto de trabalho a ela, então agora devemos ao menos nos conformar com suas férias. Férias prolongadas, sem data de volta, sem retorno previsto. Corram, busquem a fugitiva, que nunca mais voltará. Quem manda a deixar atarefada? E ali olhando aquela vista cheia de tristeza e melancolia, que ao mesmo tempo não deixava de ser bela. Parei pra analisar o que eu fiz ou o que fizemos? Temos culpa no cartório, a culpa eterna. Quem sabe um dia ela volta? Enquanto isso: - corram, corram, peguem a fugitiva!

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